Roberto Victorio (1959)
ROBERTO VICTORIO nasceu no Rio de Janeiro em 1959. Concluiu o curso Superior de Violão na FAMASF-Rio e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro obteve os títulos de Regência (bacharelado) e Composição (mestrado). Foi professor de composição e orquestração do Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro; regente e diretor musical da Orquestra de Câmara do Rio de Janeiro; regente do Grupo Música Nova da UFRJ, até 1993 ; e bolsista da Fundação Rio Arte e Fundação Vitae para os programas de composição, respectivamente em 1996 e 2000.
Como Compositor tem em seu catálogo mais de duas centenas de obras executadas nos principais eventos de música contemporânea fora do país, tais como: Festival de Música Nova de Zurique, Hamburgo, Nova Iorque, Budapeste, Bourges, Grösnjan, Montevidéu, Santiago, Genebra, Estocolmo, Tóquio e Cluj Napoca; além de ativa participação em todos os eventos ligados à música contemporânea no Brasil, como compositor e regente.
É professor do Departamento de Artes e Coordenador do Curso de Pós Graduação em Música Brasileira da UFMT; regente e diretor musical do Grupo Sextante - música contemporânea; membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea. Doutor em Estruturação Musical na Universidade do Rio de Janeiro(UNI-Rio) com pesquisa voltada para a música ritual dos índios Bororo de Mato Grosso.
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1. Codex Troano (1987) - para 10 percussionistas [mp3]
Grupo de Percussão da UNESP
Regência: John Boudler
Coro de Câmara da Pró-Arte
Regência: Carlos Alberto Figueiredo
Grupo Música Nova da UFRJ
Regência: Roberto Victório
Grupo Metal Transformação Rio de Janeiro
Regência: Zdenek Svab
Rose Vic, soprano
Ronaldo Victório, tenor
Marcelo Coutinho, barítono
"A intenção em Codex Troano foi traçar um paralelo entre o percurso musical da obra e o código maia da criação, tendo como suporte a tradição cabalística hebraica, em estreita conexão com o percurso numerológico comum a ambos. Portanto, a finalidade foi transplantar ao universo musical as práticas e os percursos internos ritualísticos, na tentativa de transpor as percepções pelo envolvimento com a inexplicabilidade ritual, aliada à prática musical enquanto obra de arte."
Regência: John Boudler
Coro de Câmara da Pró-Arte
Regência: Carlos Alberto Figueiredo
Grupo Música Nova da UFRJ
Regência: Roberto Victório
Grupo Metal Transformação Rio de Janeiro
Regência: Zdenek Svab
Rose Vic, soprano
Ronaldo Victório, tenor
Marcelo Coutinho, barítono
"A intenção em Codex Troano foi traçar um paralelo entre o percurso musical da obra e o código maia da criação, tendo como suporte a tradição cabalística hebraica, em estreita conexão com o percurso numerológico comum a ambos. Portanto, a finalidade foi transplantar ao universo musical as práticas e os percursos internos ritualísticos, na tentativa de transpor as percepções pelo envolvimento com a inexplicabilidade ritual, aliada à prática musical enquanto obra de arte."
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Roberto Victorio - (clique aqui para ler artigo completo)
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violão: Paulo Pedrassoli
"A “Divina Proportione” como modêlo pregnante do quaternário imaterial, propagado de uma fonte única incognoscível às esferas perceptíveis da materialidade, em sintonia com o poder gerativo da Tetraktys, como modelo de reprodução do alicerce sonoro da série, em um processo de materialização / imaterialização pela ascendência numeral e pelas transposições da estrutura inicial ( 1 - 4 ) à níveis superliminares. Desta forma, o modelo pitagórico, assentado na década, faz com que o Dez (10) seja um simples retorno à Unidade, ou uma projeção fragmentada do som / número primordial, onde a gama sonora (audível) é uma simples passagem e um curto descortinar pelo universo da materialidade."
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Roberto Victorio - (clique aqui para ler artigo completo)
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#Partitura de Tetraktys, clique aqui#
+obras para violão de R. Victorio: Violão com Fábio Zanon
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3. Vattanan (1994) - para violoncelo e percussão
Cello: Dimos Goudaroulis
Percussão: Carlos Tarcha
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I. Invocação [mp3]
II. Átrio [mp3]
III. Cântico de araés [mp3]
IV. Liturgia dos ciclos [mp3]
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"O título da peça VATTANAN é uma variação idiomática de Vattan, língua utilizada nos ritos de iniciação pelos sacerdotes de povos muito antigos que abitavam a península de Yucatan, no México. Um idioma perdido no tempo, utilizado pelos Maias enquanto remanescentes diretos dessa etnia. O número quatro é o elemento unificador da obra: divide os movimentos, os acordes, a relação intervalar e as frases e períodos musicais. Esse elemento foi retirado da referência histórica da civilização de Yucatan, das quatro cidades sagradas, dos quatro pólos iniciáticos daquele povo."
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(Eduardo Guimarães Álvares)4. Sentinelas de Pedra (1996) - para grupo de câmara [mp3]
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Grupo Sextante de Mato Grosso
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5. Chronos IV (1999) - para contrabaixo e percussão [mp3]
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Duo Abreu - Passos
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6. Chronos X (2002) - versão para flauta solo [mp3]
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Flauta: Odette Ernest
"Após constatarmos a enorme luta humana em desvendar os mistérios do tempo e suas ramificações - enquanto fenônemo multidimensional que tem o poder de transportar as realidades tridimensionais à uma outra esfera de existência como um continuum irretornável - e adentrarmos em suas consequências no âmbito musical, como manifestação e percepção geradora, concluímos que, apesar de todos os caminhos apontarem para o viés da “noção de tempo” como uma nova abordagem do modelo perceptivo (e todos os seus afluentes), o vislumbre deste estado temporal, ou fluxo imanente que perpassa a tudo e a todos, e que, inegavelmente, causa impressões distintas em nós, seres tridimensionais, resume-se a uma pré-percepção do espaço-tempo quadridimensional."
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