Almeida Prado - Rios


Aqui mais uma homenagem, numa das peças mais importantes do compositor, na gravação esplendorosa de Antonio Guedes Barbosa.

Rios (1976), para piano

I. As águas de Canutsipém
II. Jakui Katu, Mearatsim, Ivat, Jakuiaep, os espíritos que habitam o fundo das águas.
III. A descida das águas, e a formação dos Rios Ronuro, Maratsauá e Paranajuva.

Antonio Guedes Barbosa, piano

Philips
1981

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Pequena nota:

Quando li o livro sobre os mitos dos índios do Xingu, dos irmãos Villas Boas, fiquei fascinado
sobretudo pela magia telúrica contina no texto.

O mito de "Iamulumulu: a formação dos rios" me deu sobretudo inúmeras idéias e emoções que resolvi então transformar em música.

Assim nasceu a idéia da obra "Rios" - para piano, dedicada ao grande artista que é Antonio Guedes Barbosa.

A obra se divide em três partes:

I. As águas de Canutsipém
II. Jakui Katu, Mearatsim, Ivat, Jakuiaep, os espíritos que habitam o fundo das águas.
III. A descida das águas, e a formação dos Rios Ronuro, Maratsauá e Paranajuva.

Não procurei o caminho da música descritiva, nem da impressionista. Longe disso.

A magia telúrica desse texto me motivou emocionalmente a entrar no mundo do mistério e da encantação, e me deixar envolver impressionado e totalmente, realizando a minha expressão sonora, dentro do mundo mítico do Xingu.

Almeida Prado


Antonio Barbosa, piano

Antonio Barbosa, brasileiro, nascido em João Pessoa, Paraíba, deve a sua formação pianística a Gazzi de Sá e Arnaldo Estrella. Sua carreira praticamente foi desenvolvida nos Estados Unidos, pois, desde 1970 ele está morando em Nova York e, a partir de 1973, passou a receber orientação do grande mestre Claudio Arrau.

Antonio Barbosa, dono de uma vasta discografia nos Estados unidos e lançada em vários países, somente agora grava no Brasil e, pela primeira vez, autores brasileiros, apesar de já desejar gravá-los há algum tempo. A obra "Rios", de Almeida Prado, lhe foi dedicada.

A crítica americana considera Antonio Barbosa um grande músico e manifesta isto conceituando-o como:

... "talento de proporções gigantescas. Técnica pianística fantástica..." "High Fidelity" N.Y.,

"...Um pianísta de espantosa maturidade..." "Stereo Review" N.Y., "...a melhor gravação constante no catálogo das sonatas de Chopin, um dos melhores discos de piano dos últimos anos..." "The Record World", N.Y.

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